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terça-feira, 2 de agosto de 2011

ESPERANÇA


Esperança
Mário Quintana

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Muitas das coisas mais importantes do mundo foram conseguidas por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver mais nenhuma esperança de sucesso.
 
A esperança adquire-se. Chega-se à esperança através da verdade, pagando o preço de repetidos esforços e de uma longa paciência. Para encontrar a esperança é necessário ir além do desespero. Quando chegamos ao fim da noite, encontramos a aurora.
 
Sem dúvida, quando tudo aprece perdido, a única carta na manga que nos resta é ter esperança. ESPERANÇA. Palavra bonita e de significado forte. Soa vitoriosa. Magnífica. A esperança é uma força que nos habita. Inacreditávelmente, nos fortalece.


"Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei."
(Tagore)

CORRUPÇÃO

Corrupção vem do latim corruptus, significa quebrado em pedaços. O verbo corromper significa “tornar pútrido”.
A corrupção pode ser definida como utilização do poder ou autoridade para conseguir obter vantagens, e fazer uso do dinheiro público para o seu próprio interesse, de um integrante da família ou amigo.

A corrupção é crime, veja alguns itens que revelam práticas corruptas:

* Favorecer alguém prejudicando outros.
* Aceitar e solicitar recursos financeiros para obter um determinado serviço público, retirada de multas ou em licitações favorecer determinada empresa.
* Desviar verbas públicas, dinheiro destinado para um fim público, e canalizado para as pessoas responsáveis pela obra.
* Até mesmo desviar recursos de um condomínio.

A corrupção é presente (em maior evidência) em países não democráticos e de terceiro mundo, essa prática infelizmente está presente nas três esferas do poder (legislativo, executivo e judiciário). O jogo de interesse dos corruptos atinge o todo, o uso do cargo ou da posição para obter qualquer tipo de vantagem é denominado de tráfico de influência.

Toda sociedade corrupta sacrifica a camada pobre, esses dependem puramente dos serviços públicos, mas fica difícil suprir todas as necessidades sociais (infra-estrutura, saúde, educação, previdência etc.) se os recursos são divididos com a área natural de atendimento público e com os traficantes de influência (os corruptos).

Quando o governo não tem transparência em sua administração é mais provável que haja ou que incentive essa prática, não existe país com corrupção zero, embora os países ricos democráticos tenham menos corrupção, por que sua população é mais esclarecida acerca dos seus direitos sendo assim mais difíceis de enganar.

Atualmente existe uma organização internacional que tem como finalidade desenvolver pesquisas nos países para “medir” o nível de corrupção, e a partir daí é feita uma classificação de acordo com a nota que vai de 0 a 10, alguns dados revelam que o primeiro lugar com nota 9,7, que corresponde à margem de confiança é a Finlândia, o Brasil ocupa 54o com nota 3,9, margem de confiança 37-41%

É realmente muito triste e desanimador saber que, muitos daqueles em que depositamos nossa confiança, confiamos nosso voto, não tem o mínimo de dignidade como ser humano, por achar uma maneira de roubar o povo. É uma ingratidão ridícula, uma falta de respeito  com a população de um país inteiro. Ninguém aguenta mais corrupção. Nos é justo viver em uma sociedade justa, igualitária, fraterna, livre de sujeira. É totalmente injusto que a sociedade pague pela falta de caráter daqueles que escolheram para serem seu representante. Chega de palhaçada. O povo merece o devido retorno. O povo trabalha, conquista seu suado salário, PAGA SEUS IMPOSTOS, e definitivamente merece  um retorno CABÍVEL. Só o que tenho a dizer, é que isso é mais do que revoltante.

SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES

Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.
Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação!
Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!



Todos nós, acordamos todos os dias sabendo que o que está por vir é desconhecido, o amanhã a Deus pertence, cabe a nós nunca perder a fé, o otimismo, pensar sempre positivo, pensar se iremos acordar e reclamar da vida o resto do dia, ou, ver por outro lado, podemos então enxergar que cada dia é um novo dia, esperando para ser o que quisermos, só depende de nós mesmos, os escultores que podem dar forma. Dificuldades sempre existiram, ao longo dos séculos,  elas sempre estiveram lá. O que muda, é  a forma como resolvemos encará-las. Não devemos fraquejar, desistir daquilo que tanto queremos, nosso dever é lutar com todas as nossas forças pelos nossos objetivos. Se cair mil vezes, levante mais uma. O truque que mais ajuda a não se deixar abater pela frustração caso algo dê errado, é pensar que as dificuldades existem para nos testar, testar nossas forças, se somos ou não capazes de conviver com algo tão comum na vida. Elas existem para, mesmo que seja de uma forma rude e bruta, nos ensinar a ser pessoas melhores, mais fortes, capazes de superar a nós mesmos, vencer nossas próprias limitações.

Nunca se esqueça. Se você quer glória, então lute. Mas lute até o fim.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

CAMPANHA ANTI-BULLYING JUVENIL

Com o início de mais um novo ano escolar no Reino Unido lançam uma campanha de sensibilização contra o "Bullying" entre as camadas juvenis,Deico este texto para os Barrosões no Reino Unido e assim também alertar este problema para além fronteiras que em Portugal tambem existe por muitas vezes e ignorado este problema.

O QUE É "BULLYING"?
O termo inglês "BULLYING" compreende todas as formas de atitudes agressivas, provocadoras,intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre estudantes e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:

Chamar nomes, , Ofender, Gozar, Humilhar, Fazer sofrer, Discriminar, Excluir, Isolar, Ignorar, Intimidar, Perseguir, Assediar, Aterrorizar, Amedrontar, Tiranizar, Dominar, Agredir, Bater, Chutar, Empurrar, Ferir, Roubar, Quebrar pertences, Ameaçar.

O e-bullying é a adaptação para o mundo virtual ou electrónico do bullying. Abusar psicológicamente as vitimas através de e-mails ou mensagens de texto nos telemóveis.

ONDE O BULLYING OCORRE?
O BULLYING é um problema encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição (primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana).

COMO SE ENVOLVEM COM O BULLYING?
Seja qual for a actuação de cada aluno, algumas características podem ser destacadas, como relacionadas aos papeis que venham a representar:

- Alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem BULLYING;
- Alvos/autores de Bullying - são os alunos que ora sofrem, ora praticam BULLYING;
- Autores de Bullying - são os alunos que só praticam BULLYING;
- Testemunhas de Bullying - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.

OS AUTORES
São indivíduos que têm pouca empatia.
Freqüentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros.
Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo.
Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.
OS ALVOS
São pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as consequências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si.
São, geralmente, pouco sociáveis.
Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda.
São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo.
A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento.
Alguns crêem ser merecedores do que lhes é imposto.
Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos.
Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças.
Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.
AS TESTEMUNHAS
As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas".
Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer.
Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores.
Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente.




PORQUE ACONTECE?
Geralmente, os autores de Bullying, procuram pessoas que tenham alguma característica que sirva de foco para suas agressões. Assim, é comum eles abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade, baixa estatura, deficiência física, ou outros aspectos culturais, étnicos ou religiosos. O que se verifica é que essas crianças são alvos mais visados e tornam-se mais vulneráveis ao Bullying, por possuírem algumas dessas características específicas.

Mas, o fato de sofrer Bullying não é culpa da vítima, pois ninguém pode ser responsabilizado por ser diferente!...

Na verdade, a diferença é apenas o pretexto para que o agressor satisfaça uma necessidade que é dele mesmo: a de agredir.

Tanto os pais, quanto as escolas, devem ajudar as crianças a lidarem com as diferenças, procurando questionar e trabalhar seus preconceitos. E uma das boas maneiras de se lidar com isso é promovendo debates, nos quais os jovens possam tomar consciência dessas questões e confrontar suas idéias com a de outros jovens.



COMO ACONTECE?
É comum que as crianças passem por situações na vida, em que se sintam fragilizadas e em decorrência disso tornem-se temporariamente agressivas. Assim, o nascimento de um novo bebê na família, a separação dos pais ou a perda de algum parente próximo podem ser motivo para a mudança repentina no comportamento da criança. No entanto, normalmente, essa "tempestade" aos poucos vai passando e volta a "calmaria".

Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas crianças apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente. Parecem estar sempre provocando situações de briga.

Eis alguns motivos para que essas crianças se tornem agressores crônicos, possíveis autores de Bullying.

Porque foram mal acostumadas e por isso esperam que todo mundo faça todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens.
Gostam de experimentar a sensação de poder.
Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de relacionamento.
Sentem-se inseguras e inadequadas.
Sofrem intimidações ou são tratados como bodes expiatórios em suas casas.
Já foram vítimas de algum tipo de abuso.
São freqüentemente humilhadas pelos adultos.
Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas atividades.
Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de punição. Torna-se urgente dar assistência a elas, para que se possa interromper esse ciclo de violência que vai se instalando em suas vidas.



COMO IDÊNTIFICAR AS VITIMAS?
Indicadores de estar sendo alvo de Bullying:

Demonstrar falta de vontade de ir à escola.
Sentir-se mal perto da hora de sair de casa.
Pedir para trocar de escola.
Revelar medo de ir ou voltar da escola.
Pedir sempre para ser levado à escola.
Mudar frequentemente o trajeto entre a casa e a escola.
Apresentar baixo rendimento escolar.
Voltar da escola, repetidamente, com roupas ou livros rasgados.
Chegar muitas vezes em casa com feridas inexplicáveis.
Tornar-se uma pessoa fechada.
Parecer angustiado, ansioso, deprimido.
Apresentar manifestações de baixa auto-estima.
Ter pesadelos frequentes, chegando a gritar "socorro" ou "me deixa" durante o sono.
"Perder", repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.
Pedir sempre mais dinheiro ou começar a tirar dinheiro da família.
Evitar falar sobre o que está acontecendo, ou dar desculpas pouco convincentes para tudo.
Tentar ou cometer suicídio.
Se seu filho(a), apresenta alguns dos sinais descritos acima, pode ser que ele(a) esteja sendo alvo de Bullying.

Tente conversar com ele sobre o assunto e, caso ele confirme sua suspeita, procure o professor e/ou a direção da escola para ajudarem a solucionar o problema.

Não exija dele o que ele não se sinta capaz de realizar!
Não o culpe pelo que está acontecendo!
Elogie sua atitude de relatar o que o está atormentando!


CONHECE OS AUTORES DE BULLYING?

Se você for informado de que seu(a) filho(a) é um(a) autor(a) de Bullying, converse:

Saiba que ele(a) está precisando de ajuda.
Não tente ignorar a situação, nem procure fazer de conta que está tudo bem.
Procure manter a calma e controlar sua própria agressividade ao falar com ele(a).
Mostre que a violência deve ser sempre evitada.
Não o(a) agrida, nem o(a) intimide; isso só iria tornar a situação ainda pior.
Mostre que você sabe o que está acontecendo, mas procure demonstrar que você o(a) ama, apesar de não aprovar esse seu comportamento.
Converse com ele(a): procure saber porque ele(a) está agindo assim e o que poderia ser feito para ajudá-lo(a).
Garanta a ele(a) que você quer ajudá-lo(a) e que vai buscar alguma maneira de fazer isso.
Tente identificar algum problema atual que possa estar desencadeando esse tipo de comportamento. Nesse caso, ajude-o(a) a sair disso.
Com o consentimento dele, entre em contato com a escola; converse com professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo(a) a compreender a situação.
Dê orientações e limites firmes, capazes de ajudá-lo(a) a controlar seu comportamento.
Procure auxiliá-lo(a) a encontrar meios não agressivos para expressar suas insatisfações.
Encoraje-o(a) a pedir desculpas ao colega que ele(a) agrediu, seja pessoalmente ou por carta.
Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele(a) se destaque e que venha a melhorar sua auto-estima.
Procure criar situações em que ele(a) possa se sair bem, elogiando-o(a) sempre que isso ocorrer.

terça-feira, 17 de maio de 2011

ALUNA SOFRE PERSEGUIÇÃO E APANHA NA SAÍDA DA AULA

Mais um caso de bullying foi registrado nas escolas da região de Franca. No mês passado um estudante de apenas 9 anos foi surrado por colegas em São Joaquim da Barra. E na última terça-feira uma aluna de 13 anos, considerada "Caxias", entre os colegas, apanhou na saída das aulas.

A ocorrência foi registrada numa escola do Jardim América. Considerada uma das melhores alunas da sala e tendo inclusive ganhado bolsas de estudo nos cursos de inglês e informática, a estudante estaria sofrendo perseguição há tempos na escola.

A mãe da menina, Taís Helena do Vale, contou que alunos chegaram a colar um cartaz na sala chamando a filha de suja e fedida. Diante da perseguição, ela diz que foi ao colégio e reclamou com a direção, que advertiu os estudantes envolvidos no caso.

A medida entretanto não surtiu efeito. Após a garota reclamar do barulho feito pelos colegas durante uma aula importante, acabou jurada por uma colega que a esperou na saída. Ela acabou agredida a chutes e socos após as aulas.

A polícia foi acionada e o caso agora será encaminhado ao Conselho Tutelar e à Vara da Infância e Juventude. A aluna foi ainda encaminhada para exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) realizado na tarde de ontem.

Problema sério
A violência nas escolas da região de Franca não para de crescer. Por conta disso, medidas têm sido tomadas para evitar o que tem sido chamado de bullying (palavra em inglês usada para identificar crianças que se utilizam de comportamentos violentos sobre aquelas consideradas mais fracas).
Em Barretos, por exemplo, foi realizado na última sexta-feira (2) o "1º Fórum de Educação Existencial - Reflexões sobre Ética e Competências". Ele debateu a prática de bullying com as presenças, entre outros, do educador e ex-secretário de Educação do Estado de São Paulo, Gabriel Chalita.

domingo, 15 de maio de 2011

BULLYING

1) Bully é termo utilizado para designar pessoa cruel, intimidadora, muitas vezes agressiva, principalmente em relação a indivíduos mais fracos ou menores. Bullying é a ação praticada por bullies (pl.).
2) É termo empregado, em regra, no contexto escolar para designar alunos que intimidam ou praticam, reiteradamente, violência moral ou física contra colegas mais novos ou mais fracos.
3) Apesar de ser uma conduta com graves conseqüências1 para as vítimas, o bullying, em regra, raramente é punido como crime, pois a violência entre crianças e jovens em idade escolar é, muitas das vezes, aceita pela sociedade como parte do processo natural de 'amadurecimento'. Por exemplo, um caso que seria considerado 'crime de lesão corporal' se fora praticado por adultos, recebe o nome de 'briga' quando ocorre entre alunos em uma escola, não recebendo a atenção devida por parte dos professores, diretores ou da polícia.
4) Bullying na Grã-Bretanha: Pesquisas realizadas na Grã Bretanha apontam que "37% dos alunos de primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sido vítima de bullying, pelo menos, uma vez por semana"2.
5) Bullying no Brasil – Pesquisa realizada pela ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e a Adolescência.) em 2002 com mais de cinco mil alunos da 5.ª à 8.ª série em 11 escolas na cidade do Rio de Janeiro "revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de bullying"3.
6) Bullying nos Estados Unidos - Mais recentemente, muitos estados passaram a aprovar legislação anti-bullying devido à pressão exercida por parentes de vítimas. O estado da Flórida, por exemplo, aprovou na House of Representatives, em abril de 2008, a Jeffrey Johnston Stand Up for All Students Act. O nome da lei homenageia Jeffrey Johnston que faleceu em 2005 por bullycide.
7) A referida lei, que ainda aguarda votação no Florida Senate, apresenta a seguinte definição de bullying4:
"Bullying" é infligir, de forma sistemática e crônica, dano físico ou sofrimento psicológico em um ou mais alunos e pode envolver:
1. Gozação;
2. Isolamento social;
3. Ameaça;
4. Intimidação;
5. Perseguição;
6. Violência física;
7. Furto;
8. Assédio sexual ou racial;
9. Humilhação em público; ou
10. Destruição de propriedade.
8) Projeto de lei 350/2007 – No Brasil, também sentimos uma mobilização da sociedade para lidar com o fenômeno. Em São Paulo, a Assembléia Legislativa chegou a aprovar em setembro de 2007 o projeto de lei 350/2007 que instituía o Programa de Combate ao Bullying. O projeto, que foi alvo de veto5 em outubro do mesmo ano, definia e classificava a conduta, bem como obrigaria as escolas públicas e privadas a adotarem medidas preventivas para combatê-la. Apesar de o programa estadual anti-bullying não ter sido aprovado, há diversas organizações e campanhas6 que se ocupam da prevenção e combate do problema.
9) Na ausência de lei específica que tipifique bullying, é possível punir algumas das condutas de bullying valendo-se dos tipos penais existentes (e.g. ameaça, lesão corporal, assédio sexual, injúria, furto etc.). Vale lembrar que como, em regra, as condutas abrangidas pelo bullying são praticadas por menores de idade, elas estão sujeitas ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.690/90).
10) Em relação à tradução do termo, podemos afirmar que, até o presente, ela tem sido dada pelo empréstimo lexical do inglês, pois não só os estudos e publicações na área de psicologia e medicina em português tendem a utilizar o lexema em inglês7 , como também os da área jurídica. O próprio projeto de lei 350/2007 emprega o termo em língua inglesa.
11) Termos relacionados:
a) bullied – pessoa vítima de bullying
b) bullycide8 – suicídio cometido por vítima de bullying
c) cyberbullyingbullying cometido pela internet
d) school bullyingbullying escolar
e) workplace bullyingbullying praticado no local de trabalho

CYBERBULLYING OU BULLYING VIRTUAL - AGRESSÃO VIRTUAL ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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Agressão marcante

O bullying, a violência física e psicológica entre crianças e adolescentes nas escolas, também ocorre na internet. Pesquisadora afirma que a agressão virtual pode até ser mais grave que a real
Bullying é o nome técnico para uma forma específica de violência disseminada nas escolas do mundo todo. A prática vai desde os tapas de um grandão num garoto mais fraco durante o recreio ao uso de apelidos maldosos para chamar os colegas. A pesquisadora e educadora Cleo Fante, autora do livro Fenômeno Bullying, acredita que as agressões escolares não só estão mais freqüentes como também se espalharam pela internet e pelos celulares.
O bullying tem crescido nos últimos anos?
Sim, o fenômeno vem crescendo em todo o mundo. Quando iniciei os estudos sobre o tema, em 2000, a média mundial era de 7% a 24% de envolvidos. Hoje, a média é de 5% a 35%. No Brasil, não é diferente, os índices são elevados. Em nossos estudos, com um grupo de 2000 alunos, na região de S. José do Rio Preto, encontramos 49% de envolvidos. Desses, 22% foram considerados vítimas, 15% agressores e 12% vítimas agressoras (aquelas que reproduzem os maus-tratos recebidos). Caso as escolas não adotem medidas preventivas, o fenômeno pode expandir cada vez mais. Isso se justifica pelo fato de que muitas vítimas reproduzem os maus-tratos sofridos. Muitos agressores também acabam se tornando vítimas, num ciclo vicioso de vitimização.
Por que o bullying é tão comum?
Realmente o bullying é praticado em 100% das escolas de todo o mundo. Na maioria das vezes, ele é visto como brincadeira própria do amadurecimento da criança. Devido a essa interpretação equivocada é que a prática vem se alastrando cada vez mais. Por outro lado, não devemos generalizar e creditar ao bullying todas as situações que ocorrem dentro e fora da escola, ou de forma virtual. Primeiramente, temos que conhecer o fenômeno e saber diferenciá-lo das brincadeiras próprias da idade.
E o cyberbullying, a versão virtual do bullying? Acontece muito?
É difícil quantificar essa forma de violência, pois a todo momento alguém é vítima de cyberbullying no mundo. Isso se justifica pela facilidade de acesso às ferramentas disponíveis nos modernos meios de comunicação, especialmente internet e celulares. As tecnologias estão cada vez mais sofisticadas, o que facilita a proliferação do fenômeno e dificulta a identificação dos autores.
A internet (por meio de messenger, e-mail, Orkut) possibilita que as agressões sejam feitas anonimamente, ou que o praticante de bullying esconda sua identidade com apelidos. Isso faz com que eles se sintam mais livres para importunar os outros?
Sim, a forma virtual é mais fácil de ser empregada do que as demais (física, verbal, sexual, material, psicológica), pois basta um toque na tecla “enviar” para que os ataques se tornem reais. Tudo pode ser feito de forma anônima. Na escola, a identificação é mais fácil.
As conseqüências do bullying virtual podem ser tão graves quanto às do bullying escolar?
Sem dúvida. Dependendo do grau de intensidade, as conseqüências podem incidir na saúde física, mental e na aprendizagem. Na Inglaterra, essa forma de praticar bullying foi responsável pelo suicídio de alguns adolescentes. Se na “vida real”, onde os agressores são identificados, é difícil dar um basta às situações de maus-tratos, imagine no espaço virtual, onde difamações, ameaças, intrigas e fofocas são espalhadas em rede mundial.
A vítima típica do bullying escolar é a mesma do cyberbullying?
Nem sempre. Muitos alunos que não possuem perfil de “bode expiatório” estão sendo alvos, além de professores, coordenadores e diretores de escolas. Qualquer um de nós pode se tornar vítima de ataques virtuais e se deparar com fotografias montadas, piadinhas, comentários sexistas ou racistas sobre nossa própria intimidade.
Existem maneiras de os pais perceberem se o filho é vítima ou até praticante do bullying virtual?
Recomendo que os pais fiquem atentos quanto ao comportamento dos filhos, durante e após o uso dos computadores e dos aparelhos de comunicação fixos e móveis. É necessário dialogar abertamente e refletir sobre o uso irresponsável dessas tecnologias de informação e comunicação.
Como se deve resolver o problema?
A escola, muitas vezes, não é o palco direto dessa forma de ataque, mas é um espaço que favorece a continuidade dos maus-tratos. Nesse sentido, recomendo que especialistas no assunto discutam com os profissionais da escola e com os alunos, encontrando maneiras de prevenir o bullying em suas diversas formas. O objetivo é melhorar a qualidade das relações pessoais e de ensino e aprendizagem.

ASTRO DO FUTEBOL AJUDA ALUNO VÍTIMA DE BULLYING NA INGLATERRA

Mario Balotelli levou o estudante para uma reunião com direção da escola.
Segundo o 'The Sun', italiano de origem ganesa atua contra bullying.

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Mario Balotelli é italiano de origem ganesa e joga no Manchester City  (Foto: Reuters)
Mario Balotelli é italiano de origem ganesa e joga
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O jogador de futebol Mario Balotelli ajudou um jovem estudante inglês a deixar de ser vítima de bullying em sua escola, segundo noticiou nesta terça-feira o diário britânico “The Sun”. De acordo com o jornal, Balotelli, que atua no Manchester City, deva autógrafos para torcedores após o treino de sua equipe quando perguntou ao garoto, que estava acompanhado pela mãe, se ele não deveria estar na escola naquele horário.

O menino respondeu que não foi à aula porque vinha sendo perseguido pelos colegas. Mario levou o estudante e a mãe dele em seu carro até a escola e exigiu uma reunião com o diretor do colégio. De acordo com o jornal, Balotelli pediu ainda ao menino que ele identificasse seus perseguidores e que todos se cumprimentassem. Uma fonte disse que o jogador italiano de origem ganesa se importa muito com assuntos relacionados a bullying.
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sábado, 23 de abril de 2011

BULLYING MOTIVOU 87% DE ATAQUES EM ESCOLAS, DIZ ESTUDO DOS EUA

Pesquisa analisou 66 ataques no mundo de 1955 a 2011.
Psiquiatra norte-americano diz que não há perfil para assassino nas escolas.


montagem atirador realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)Imagens mostram ação do atirador na escola em                                                                              Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)
 
 
O psiquiatra americano Timothy Brewerton, que tratou de alguns dos estudantes sobreviventes do massacre de Columbine, que deixou 13 mortos em 1999 nos Estados Unidos, apresentou nesta sexta-feira (15), no Rio, estudo realizado pelo serviço secreto do país cujo resultado apontou que, nos 66 ataques em escolas que ocorreram no mundo de 1966 a 2011, 87% dos atiradores sofriam bullying e foram movidos pelo desejo de vingança.

Trata-se da mesma motivação alegada pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. "O bullying pode ser considerado a chave para entender o problema e um enorme fator de risco, mas outras características são importantes, como tendências suicidas, problemas mentais e acessos de ira. Não acredito em um estereótipo ou perfil para um assassino potencial nas escolas."

A pesquisa apontou que em 76% dos ataques no mundo os assassinos eram adolescentes e tinham fácil acesso às armas de parentes. "Além do controle ao acesso às armas, recomendamos também que os pais fiquem atentos a alguns comportamentos, como maus-tratos contra animais, alternância de estados de humor, tendências incendiárias, isolamento e indiferença", disse Brewerton.

Segundo ele, 70% dos ataques registrados em escolas no mundo aconteceram nos Estados Unidos. O levantamento apontou que naquele país 160 mil alunos faltam diariamente no colégio por medo de sofrer humilhações, surras ou agressões verbais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

A BRINCADEIRA QUE NÃO TEM GRAÇA

Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.


Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.

E isso não deve ser encarado como brincadeira de criança. Especialistas revelam que esse fenômeno, que acontece no mundo todo, pode provocar nas vítimas desde diminuição na auto-estima até o suicídio. “bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais. Os estudantes que são alvos de bullying sofrem esse tipo de agressão sistematicamente”, explica o médico Aramis Lopes Neto, coordenador do primeiro estudo feito no Brasil a respeito desse assunto — “Diga não ao bullying: Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes”, realizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). Segundo Aramis, “para os alvos de bullying, as conseqüências podem ser depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, absentismo ou evasão escolar, atitudes de autoflagelação e suicídio, enquanto os autores dessa prática podem adotar comportamentos de risco, atitudes delinqüentes ou criminosas e acabar tornando-se adultos violentos”.

A pesquisa da Abrapia, que foi realizada com alunos de escolas de Ensino Fundamental do Rio de Janeiro, apresenta dados como o número de crianças e adolescentes que já foram vítimas de alguma modalidade de bullying, que inclui, além das condutas descritas anteriormente, discriminação, difamação e isolamento. O objetivo do estudo é ensinar e debater com professores, pais e alunos formas de evitar que essas situações aconteçam. “A pesquisa que realizamos revela que 40,5% dos 5.870 alunos entrevistados estão diretamente envolvidos nesse tipo de violência, como autores ou vítimas dele”, explica Aramis.

A denominação dessa prática como bullying, talvez até por ser um termo estrangeiro, ainda causa certa polêmica entre estudiosos do assunto. Para a socióloga e vice-coordenadora do Observatório de Violências nas Escolas — Brasil, Miriam Abramovay, a prática do bullying não é o que existe no país. “O que temos aqui é a violência escolar. Se nós substituirmos a questão da violência na escola apenas pela palavra bullying, que trata apenas de intimidação, estaremos importando um termo e esvaziando uma discussão de dois anos sobre a violência nas escolas”, opina a coordenadora.

Mas, tenha o nome que tiver, não é difícil encontrar exemplos de casos em que esse tipo de violência tenha acarretado conseqüências graves no Brasil.

Em janeiro de 2003, Edimar Aparecido Freitas, de 18 anos, invadiu a escola onde havia estudado, no município de Taiúva, em São Paulo, com um revólver na mão. Ele feriu gravemente cinco alunos e, em seguida, matou-se. Obeso na infância e adolescência, ele era motivo de piada entre os colegas.
Na Bahia, em fevereiro de 2004, um adolescente de 17 anos, armado com um revólver, matou um colega e a secretária da escola de informática onde estudou. O adolescente foi preso. O delegado que investigou o caso disse que o menino sofria algumas brincadeiras que ocasionavam certo rebaixamento de sua personalidade.

Vale lembrar que os episódios que terminam em homicídio ou suicídio são raros e que não são poucas as vítimas do bullying que, por medo ou vergonha, sofrem em silêncio.

Além de haver alguns casos com desfechos trágicos, como os citados, esse tipo de prática também está preocupando por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, como crianças dos primeiros anos da escolarização. Dados recentes mostram sua disseminação por todas as classes sociais e apontam uma tendência para o aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade dos alunos. “Diversos trabalhos internacionais têm demonstrado que a prática de bullying pode ocorrer a partir dos 3 anos de idade, quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada”, afirma o coordenador da Abrapia.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

CAMPANHA ANTI BULLYING


É considerada BULLYING toda ação intencional de ofender,humilhar,agredir,excluir,perseguir ou intimidar alguém.
Devido ao fato de que esta situação vem sendo cada vez mais comum na vida de milhares de crianças e adolescentes, o Estado aprovou a lei do combate ao bullying, número  13.474/2010, que tem como objetivo  aumentar a consciência de escolas, pais e alunos.
Do ponto de vista prático, a lei não estabelece ações concretas para enfrentar a violência entre os estudantes, como punições  aos alunos e escolas negligentes.Pelo contrário, a nova lei sugere evitar sanções aos alunos agressores, privilegiando mecanismos alternativos  a fim de promover sua mudança de comportamento.
Realizando o projeto dessa lei, a ABRAPIA  (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência), em parceria com a Petrobrás, desenvolveu um programa de redução do comportamento  agressivo entre estudantes, presente em  11 escolas da cidade do Rio de Janeiro.
Na maioria das vezes, as pessoas vítimas desse fenômeno não conseguem superar os traumas sofridos, desenvolvem baixa auto-estima, ou até mesmo tentam o suicídio.Por isso, não permita que isso aconteça com você ou com as pessoas à sua volta.Pois  você também pode ajudar a combater o bullying: denuncie!

LEIA 
Bullying: mentes perigosas na escola
Livro de Ana Beatriz Barbosa Silva
                  

                                                                                                                                      Por  Isabela  Maria

O BULLYING ESCOLAR DEVE SER PREVENIDO E COMBATIDO PELA ESCOLA

graves e para toda a vida.


O bullying escolar é uma situação antiga, já bem conhecida por pais e professores. Não se sabia de suas consequências que, às vezes, são

 

Ninguém dava importância, porque ninguém estava informado. Não havia um nome, um conceito. Não se sabia da importância da sua prevenção por todas as escolas.

Prevenir e combater o bullying na escola é de responsabilidade de toda a escola, envolvendo funcionários, professores, diretoria, alunos e pais de alunos. Não se resolve o bullying escolar na polícia ou na Justiça, últimas instâncias a serem procuradas, se todo o resto falhou.  

Em alguns estados brasileiros, leis já foram sancionadas determinando que as escolas desenvolvam programas de prevenção e combate ao bullying. Veja a notícia.

Cuidem-se, portanto, as escolas que não dão atenção ao sofrimento daqueles que sofrem o bullying e desconhecem que no bullying escolar a atenção deve ser dada não só às vítimas, mas às testemunhas silenciosas, que assistem e nada fazem, e àqueles que praticam o bullying.

Mas o que desejamos sempre é que essas situações sejam antes de tudo prevenidas e, se necessário, combatidas na escola com a participação de todos.

Às escolas, eu diria que divulguem amplamente, antes do início do ano letivo, quando da matrícula, que lá não se admite o bullying.

Para os alunos eu diria: "Não sofra sozinho. Você tem o direito de ser feliz na sua escola. Fale. Conte o que está acontecendo".

Para os pais eu recomendaria que não se preocupem apenas com os resultados do aprendizado dos seus filhos. Tão importante quanto verificar as notas obtidas é saber se o seu filho está socialmente bem na escola.

O QUE LEVA O AUTOR DO BULLYING A PRATICÁ-LO?

Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo leva o autor do bullying a atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, sente-se satisfeito com a opressão do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima.

''O autor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar na qual tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar'', explica o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia).

Sozinha, a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um praticante de bullying. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida, a menos que seja tratado", diz.

domingo, 3 de abril de 2011

JUSTIÇA REALIZA CAMPANHA ANTI-BULLYING NAS ESCOLAS

O primeiro ciclo do “Projeto Justiça na Escola”, em Brasiléia, aconteceu no Instituto Odilon Pratagi. O evento deu o que falar por toda semana, e contou com a participação de 171 estudantes, além dos professores.
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O projeto que é resultado da parceria do Conselho Nacional de Justiça, Tribunal de Justiça e a Escola Superior de Magistratura, foi diretamente coordenado por Daniel Gustavo Bonfim, Juíz de Direito da Comarca local e contou com a participação das técnicas do Setor Psicossocial. Foram abordados temas atuais como o ‘Bullying’, prevenção às drogas, cidadania, meio ambiente, ECA e teve boa aceitação por toda comunidade acadêmica. Essa pauta, não representava novidades aos alunos, no entanto para a maioria deles, as práticas eram banalizadas e os danos ignorados.
A temática possibilitou desencadear longa discussão, gerando atividades diversificadas. Os alunos incessantemente queixavam e sabatinavam toda a equipe, principalmente, sobre ‘Bullying’, das agressões que sofrem e, que praticam diariamente.
Essa iniciativa esclareceu o equivoco que representa o entendimento dos estudantes sobre o ‘bullying’ como a diversão preferida. Também foi esclarecido que, de acordo com a intenção, repetição e, motivação, se denunciado, os agressores irão sofrer as devidas penalidades.
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Quem é o Bully
Certamente nas escolas tem sempre um aluno que toma dinheiro dos menores, bate, aperreia os retraídos, insulta, sempre aparece desrespeitando e denegrindo o colega “diferente”. Fazendo um tipo agressivo, opressor, adora humilhar e constranger os que lhe parecem mais fracos. Esse “Valentão, Bam, bam, bam...” é o ‘bully’ (termo inglês).
Tais “brincadeiras” que normalmente tem como cenário a escola, parecem engraçada, ‘light’, descontrai, movimenta a turminha que se diverte com a situação, naquele momento. No entanto, a Equipe de profissionais do Fórum esclarece que, podem ser agressões intencionais, tem o nome de ‘bullying’ e representa um crime, visto que é pautado por relação de poder em que o oprimido sofre dores físicas, psicológicas, impossibilitado de se defender.
O pequeno W, com 12 anos, já sofre tais perseguições, isso porque não sabe respirar corretamente e na hora de pronunciar as palavras, tem dificuldades. Atualmente em tratamento, procura evitar os colegas sarcásticos, no entanto lamenta que nem sempre isso é possível. Afirma ser fundador de um grupo Anti-bullyng, a fim de oferecer apóio a quem precisar.
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O que diz o Juiz
Daniel Bomfin Juiz de Direito
O Juiz de Direito Danniel Bomfin, que coordena a execução do Projeto Justiça na Escola no município de Brasiléia, diz que essa proposta representa o despertar para uma sociedade justa e saudável. As  diferenças de cor, raça, credo, etnias, opção sexual e condição socioeconômica não podem ser pretexto para o ‘Bullying’. Refere, “espero que essa consciência plantada, através do trabalho em execução, possa refletir na redução do comportamento agressivo entre os alunos”.
Para Danniel, “testemunhamos cotidianamente o desrespeito à vida. A fome, a miséria, são violências instaladas no mundo. O individualismo destrói a humanidade. Os sentimentos estão banalizados e as relações esquizo. Fato que exige posicionamento capaz de resgatar a sensibilidade humana. O ‘bullying’, as drogas e todo tipo de agressão, fazem parte desse cenário e devem ser eliminados,” conclui.
Especialistas Alertam
As técnicas, identificaram o ‘Bulying’ verbal, físico e psicológico entre meninos e meninas, nos locais onde palestraram, de acordo com as técnicas, indiferentemente da forma tais agressões são maléficas para, quem sofre, pratica ou passivamente presencia “essa brincadeira engraçada”, tais pessoas apresentam baixa-auto-estima, tendências depressivas ou comportamento de risco, em função dessas possibilidades é indicativo acompanhamento psicossocial. Para os especialistas, o opressor e o oprimido estão no limite das dificuldades. O Bullying para a vítima, ou o ‘Bully’ para o agressor é prejudicial, é uma violência que traz nas entrelinhas, um pedido de socorro.
Avaliação da Diretora da Escola I.O.P.
A educadora Adma Jafuri Maia refere que ao identificar casos de Bullying entre alunos, na escola que dirige, recorre a meios que mostre ser, desnecessário força como prova de capacidade. Adma Maia, diz que os conflitos sempre aparecem e sua luta é constante para conscientizar os alunos sobre o equivoco que representa denegrir, humilhar, oprimir ou tentar destruir alguém para satisfação pessoal. “Observo preconceitos em todas as esferas e o ‘bullying’ perpetuando com nuances atualizadas e danosas, precisamos unir forças nesse combate, por isso a iniciativa do judiciário é bem vinda,” enfatiza.