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sábado, 23 de abril de 2011

BULLYING MOTIVOU 87% DE ATAQUES EM ESCOLAS, DIZ ESTUDO DOS EUA

Pesquisa analisou 66 ataques no mundo de 1955 a 2011.
Psiquiatra norte-americano diz que não há perfil para assassino nas escolas.


montagem atirador realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)Imagens mostram ação do atirador na escola em                                                                              Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)
 
 
O psiquiatra americano Timothy Brewerton, que tratou de alguns dos estudantes sobreviventes do massacre de Columbine, que deixou 13 mortos em 1999 nos Estados Unidos, apresentou nesta sexta-feira (15), no Rio, estudo realizado pelo serviço secreto do país cujo resultado apontou que, nos 66 ataques em escolas que ocorreram no mundo de 1966 a 2011, 87% dos atiradores sofriam bullying e foram movidos pelo desejo de vingança.

Trata-se da mesma motivação alegada pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. "O bullying pode ser considerado a chave para entender o problema e um enorme fator de risco, mas outras características são importantes, como tendências suicidas, problemas mentais e acessos de ira. Não acredito em um estereótipo ou perfil para um assassino potencial nas escolas."

A pesquisa apontou que em 76% dos ataques no mundo os assassinos eram adolescentes e tinham fácil acesso às armas de parentes. "Além do controle ao acesso às armas, recomendamos também que os pais fiquem atentos a alguns comportamentos, como maus-tratos contra animais, alternância de estados de humor, tendências incendiárias, isolamento e indiferença", disse Brewerton.

Segundo ele, 70% dos ataques registrados em escolas no mundo aconteceram nos Estados Unidos. O levantamento apontou que naquele país 160 mil alunos faltam diariamente no colégio por medo de sofrer humilhações, surras ou agressões verbais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

A BRINCADEIRA QUE NÃO TEM GRAÇA

Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.


Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.

E isso não deve ser encarado como brincadeira de criança. Especialistas revelam que esse fenômeno, que acontece no mundo todo, pode provocar nas vítimas desde diminuição na auto-estima até o suicídio. “bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais. Os estudantes que são alvos de bullying sofrem esse tipo de agressão sistematicamente”, explica o médico Aramis Lopes Neto, coordenador do primeiro estudo feito no Brasil a respeito desse assunto — “Diga não ao bullying: Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes”, realizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). Segundo Aramis, “para os alvos de bullying, as conseqüências podem ser depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, absentismo ou evasão escolar, atitudes de autoflagelação e suicídio, enquanto os autores dessa prática podem adotar comportamentos de risco, atitudes delinqüentes ou criminosas e acabar tornando-se adultos violentos”.

A pesquisa da Abrapia, que foi realizada com alunos de escolas de Ensino Fundamental do Rio de Janeiro, apresenta dados como o número de crianças e adolescentes que já foram vítimas de alguma modalidade de bullying, que inclui, além das condutas descritas anteriormente, discriminação, difamação e isolamento. O objetivo do estudo é ensinar e debater com professores, pais e alunos formas de evitar que essas situações aconteçam. “A pesquisa que realizamos revela que 40,5% dos 5.870 alunos entrevistados estão diretamente envolvidos nesse tipo de violência, como autores ou vítimas dele”, explica Aramis.

A denominação dessa prática como bullying, talvez até por ser um termo estrangeiro, ainda causa certa polêmica entre estudiosos do assunto. Para a socióloga e vice-coordenadora do Observatório de Violências nas Escolas — Brasil, Miriam Abramovay, a prática do bullying não é o que existe no país. “O que temos aqui é a violência escolar. Se nós substituirmos a questão da violência na escola apenas pela palavra bullying, que trata apenas de intimidação, estaremos importando um termo e esvaziando uma discussão de dois anos sobre a violência nas escolas”, opina a coordenadora.

Mas, tenha o nome que tiver, não é difícil encontrar exemplos de casos em que esse tipo de violência tenha acarretado conseqüências graves no Brasil.

Em janeiro de 2003, Edimar Aparecido Freitas, de 18 anos, invadiu a escola onde havia estudado, no município de Taiúva, em São Paulo, com um revólver na mão. Ele feriu gravemente cinco alunos e, em seguida, matou-se. Obeso na infância e adolescência, ele era motivo de piada entre os colegas.
Na Bahia, em fevereiro de 2004, um adolescente de 17 anos, armado com um revólver, matou um colega e a secretária da escola de informática onde estudou. O adolescente foi preso. O delegado que investigou o caso disse que o menino sofria algumas brincadeiras que ocasionavam certo rebaixamento de sua personalidade.

Vale lembrar que os episódios que terminam em homicídio ou suicídio são raros e que não são poucas as vítimas do bullying que, por medo ou vergonha, sofrem em silêncio.

Além de haver alguns casos com desfechos trágicos, como os citados, esse tipo de prática também está preocupando por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, como crianças dos primeiros anos da escolarização. Dados recentes mostram sua disseminação por todas as classes sociais e apontam uma tendência para o aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade dos alunos. “Diversos trabalhos internacionais têm demonstrado que a prática de bullying pode ocorrer a partir dos 3 anos de idade, quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada”, afirma o coordenador da Abrapia.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

CAMPANHA ANTI BULLYING


É considerada BULLYING toda ação intencional de ofender,humilhar,agredir,excluir,perseguir ou intimidar alguém.
Devido ao fato de que esta situação vem sendo cada vez mais comum na vida de milhares de crianças e adolescentes, o Estado aprovou a lei do combate ao bullying, número  13.474/2010, que tem como objetivo  aumentar a consciência de escolas, pais e alunos.
Do ponto de vista prático, a lei não estabelece ações concretas para enfrentar a violência entre os estudantes, como punições  aos alunos e escolas negligentes.Pelo contrário, a nova lei sugere evitar sanções aos alunos agressores, privilegiando mecanismos alternativos  a fim de promover sua mudança de comportamento.
Realizando o projeto dessa lei, a ABRAPIA  (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência), em parceria com a Petrobrás, desenvolveu um programa de redução do comportamento  agressivo entre estudantes, presente em  11 escolas da cidade do Rio de Janeiro.
Na maioria das vezes, as pessoas vítimas desse fenômeno não conseguem superar os traumas sofridos, desenvolvem baixa auto-estima, ou até mesmo tentam o suicídio.Por isso, não permita que isso aconteça com você ou com as pessoas à sua volta.Pois  você também pode ajudar a combater o bullying: denuncie!

LEIA 
Bullying: mentes perigosas na escola
Livro de Ana Beatriz Barbosa Silva
                  

                                                                                                                                      Por  Isabela  Maria

O BULLYING ESCOLAR DEVE SER PREVENIDO E COMBATIDO PELA ESCOLA

graves e para toda a vida.


O bullying escolar é uma situação antiga, já bem conhecida por pais e professores. Não se sabia de suas consequências que, às vezes, são

 

Ninguém dava importância, porque ninguém estava informado. Não havia um nome, um conceito. Não se sabia da importância da sua prevenção por todas as escolas.

Prevenir e combater o bullying na escola é de responsabilidade de toda a escola, envolvendo funcionários, professores, diretoria, alunos e pais de alunos. Não se resolve o bullying escolar na polícia ou na Justiça, últimas instâncias a serem procuradas, se todo o resto falhou.  

Em alguns estados brasileiros, leis já foram sancionadas determinando que as escolas desenvolvam programas de prevenção e combate ao bullying. Veja a notícia.

Cuidem-se, portanto, as escolas que não dão atenção ao sofrimento daqueles que sofrem o bullying e desconhecem que no bullying escolar a atenção deve ser dada não só às vítimas, mas às testemunhas silenciosas, que assistem e nada fazem, e àqueles que praticam o bullying.

Mas o que desejamos sempre é que essas situações sejam antes de tudo prevenidas e, se necessário, combatidas na escola com a participação de todos.

Às escolas, eu diria que divulguem amplamente, antes do início do ano letivo, quando da matrícula, que lá não se admite o bullying.

Para os alunos eu diria: "Não sofra sozinho. Você tem o direito de ser feliz na sua escola. Fale. Conte o que está acontecendo".

Para os pais eu recomendaria que não se preocupem apenas com os resultados do aprendizado dos seus filhos. Tão importante quanto verificar as notas obtidas é saber se o seu filho está socialmente bem na escola.

O QUE LEVA O AUTOR DO BULLYING A PRATICÁ-LO?

Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo leva o autor do bullying a atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, sente-se satisfeito com a opressão do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima.

''O autor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar na qual tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar'', explica o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia).

Sozinha, a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um praticante de bullying. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida, a menos que seja tratado", diz.

domingo, 3 de abril de 2011

JUSTIÇA REALIZA CAMPANHA ANTI-BULLYING NAS ESCOLAS

O primeiro ciclo do “Projeto Justiça na Escola”, em Brasiléia, aconteceu no Instituto Odilon Pratagi. O evento deu o que falar por toda semana, e contou com a participação de 171 estudantes, além dos professores.
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O projeto que é resultado da parceria do Conselho Nacional de Justiça, Tribunal de Justiça e a Escola Superior de Magistratura, foi diretamente coordenado por Daniel Gustavo Bonfim, Juíz de Direito da Comarca local e contou com a participação das técnicas do Setor Psicossocial. Foram abordados temas atuais como o ‘Bullying’, prevenção às drogas, cidadania, meio ambiente, ECA e teve boa aceitação por toda comunidade acadêmica. Essa pauta, não representava novidades aos alunos, no entanto para a maioria deles, as práticas eram banalizadas e os danos ignorados.
A temática possibilitou desencadear longa discussão, gerando atividades diversificadas. Os alunos incessantemente queixavam e sabatinavam toda a equipe, principalmente, sobre ‘Bullying’, das agressões que sofrem e, que praticam diariamente.
Essa iniciativa esclareceu o equivoco que representa o entendimento dos estudantes sobre o ‘bullying’ como a diversão preferida. Também foi esclarecido que, de acordo com a intenção, repetição e, motivação, se denunciado, os agressores irão sofrer as devidas penalidades.
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Quem é o Bully
Certamente nas escolas tem sempre um aluno que toma dinheiro dos menores, bate, aperreia os retraídos, insulta, sempre aparece desrespeitando e denegrindo o colega “diferente”. Fazendo um tipo agressivo, opressor, adora humilhar e constranger os que lhe parecem mais fracos. Esse “Valentão, Bam, bam, bam...” é o ‘bully’ (termo inglês).
Tais “brincadeiras” que normalmente tem como cenário a escola, parecem engraçada, ‘light’, descontrai, movimenta a turminha que se diverte com a situação, naquele momento. No entanto, a Equipe de profissionais do Fórum esclarece que, podem ser agressões intencionais, tem o nome de ‘bullying’ e representa um crime, visto que é pautado por relação de poder em que o oprimido sofre dores físicas, psicológicas, impossibilitado de se defender.
O pequeno W, com 12 anos, já sofre tais perseguições, isso porque não sabe respirar corretamente e na hora de pronunciar as palavras, tem dificuldades. Atualmente em tratamento, procura evitar os colegas sarcásticos, no entanto lamenta que nem sempre isso é possível. Afirma ser fundador de um grupo Anti-bullyng, a fim de oferecer apóio a quem precisar.
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O que diz o Juiz
Daniel Bomfin Juiz de Direito
O Juiz de Direito Danniel Bomfin, que coordena a execução do Projeto Justiça na Escola no município de Brasiléia, diz que essa proposta representa o despertar para uma sociedade justa e saudável. As  diferenças de cor, raça, credo, etnias, opção sexual e condição socioeconômica não podem ser pretexto para o ‘Bullying’. Refere, “espero que essa consciência plantada, através do trabalho em execução, possa refletir na redução do comportamento agressivo entre os alunos”.
Para Danniel, “testemunhamos cotidianamente o desrespeito à vida. A fome, a miséria, são violências instaladas no mundo. O individualismo destrói a humanidade. Os sentimentos estão banalizados e as relações esquizo. Fato que exige posicionamento capaz de resgatar a sensibilidade humana. O ‘bullying’, as drogas e todo tipo de agressão, fazem parte desse cenário e devem ser eliminados,” conclui.
Especialistas Alertam
As técnicas, identificaram o ‘Bulying’ verbal, físico e psicológico entre meninos e meninas, nos locais onde palestraram, de acordo com as técnicas, indiferentemente da forma tais agressões são maléficas para, quem sofre, pratica ou passivamente presencia “essa brincadeira engraçada”, tais pessoas apresentam baixa-auto-estima, tendências depressivas ou comportamento de risco, em função dessas possibilidades é indicativo acompanhamento psicossocial. Para os especialistas, o opressor e o oprimido estão no limite das dificuldades. O Bullying para a vítima, ou o ‘Bully’ para o agressor é prejudicial, é uma violência que traz nas entrelinhas, um pedido de socorro.
Avaliação da Diretora da Escola I.O.P.
A educadora Adma Jafuri Maia refere que ao identificar casos de Bullying entre alunos, na escola que dirige, recorre a meios que mostre ser, desnecessário força como prova de capacidade. Adma Maia, diz que os conflitos sempre aparecem e sua luta é constante para conscientizar os alunos sobre o equivoco que representa denegrir, humilhar, oprimir ou tentar destruir alguém para satisfação pessoal. “Observo preconceitos em todas as esferas e o ‘bullying’ perpetuando com nuances atualizadas e danosas, precisamos unir forças nesse combate, por isso a iniciativa do judiciário é bem vinda,” enfatiza.