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terça-feira, 17 de maio de 2011

ALUNA SOFRE PERSEGUIÇÃO E APANHA NA SAÍDA DA AULA

Mais um caso de bullying foi registrado nas escolas da região de Franca. No mês passado um estudante de apenas 9 anos foi surrado por colegas em São Joaquim da Barra. E na última terça-feira uma aluna de 13 anos, considerada "Caxias", entre os colegas, apanhou na saída das aulas.

A ocorrência foi registrada numa escola do Jardim América. Considerada uma das melhores alunas da sala e tendo inclusive ganhado bolsas de estudo nos cursos de inglês e informática, a estudante estaria sofrendo perseguição há tempos na escola.

A mãe da menina, Taís Helena do Vale, contou que alunos chegaram a colar um cartaz na sala chamando a filha de suja e fedida. Diante da perseguição, ela diz que foi ao colégio e reclamou com a direção, que advertiu os estudantes envolvidos no caso.

A medida entretanto não surtiu efeito. Após a garota reclamar do barulho feito pelos colegas durante uma aula importante, acabou jurada por uma colega que a esperou na saída. Ela acabou agredida a chutes e socos após as aulas.

A polícia foi acionada e o caso agora será encaminhado ao Conselho Tutelar e à Vara da Infância e Juventude. A aluna foi ainda encaminhada para exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) realizado na tarde de ontem.

Problema sério
A violência nas escolas da região de Franca não para de crescer. Por conta disso, medidas têm sido tomadas para evitar o que tem sido chamado de bullying (palavra em inglês usada para identificar crianças que se utilizam de comportamentos violentos sobre aquelas consideradas mais fracas).
Em Barretos, por exemplo, foi realizado na última sexta-feira (2) o "1º Fórum de Educação Existencial - Reflexões sobre Ética e Competências". Ele debateu a prática de bullying com as presenças, entre outros, do educador e ex-secretário de Educação do Estado de São Paulo, Gabriel Chalita.

domingo, 15 de maio de 2011

BULLYING

1) Bully é termo utilizado para designar pessoa cruel, intimidadora, muitas vezes agressiva, principalmente em relação a indivíduos mais fracos ou menores. Bullying é a ação praticada por bullies (pl.).
2) É termo empregado, em regra, no contexto escolar para designar alunos que intimidam ou praticam, reiteradamente, violência moral ou física contra colegas mais novos ou mais fracos.
3) Apesar de ser uma conduta com graves conseqüências1 para as vítimas, o bullying, em regra, raramente é punido como crime, pois a violência entre crianças e jovens em idade escolar é, muitas das vezes, aceita pela sociedade como parte do processo natural de 'amadurecimento'. Por exemplo, um caso que seria considerado 'crime de lesão corporal' se fora praticado por adultos, recebe o nome de 'briga' quando ocorre entre alunos em uma escola, não recebendo a atenção devida por parte dos professores, diretores ou da polícia.
4) Bullying na Grã-Bretanha: Pesquisas realizadas na Grã Bretanha apontam que "37% dos alunos de primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sido vítima de bullying, pelo menos, uma vez por semana"2.
5) Bullying no Brasil – Pesquisa realizada pela ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e a Adolescência.) em 2002 com mais de cinco mil alunos da 5.ª à 8.ª série em 11 escolas na cidade do Rio de Janeiro "revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de bullying"3.
6) Bullying nos Estados Unidos - Mais recentemente, muitos estados passaram a aprovar legislação anti-bullying devido à pressão exercida por parentes de vítimas. O estado da Flórida, por exemplo, aprovou na House of Representatives, em abril de 2008, a Jeffrey Johnston Stand Up for All Students Act. O nome da lei homenageia Jeffrey Johnston que faleceu em 2005 por bullycide.
7) A referida lei, que ainda aguarda votação no Florida Senate, apresenta a seguinte definição de bullying4:
"Bullying" é infligir, de forma sistemática e crônica, dano físico ou sofrimento psicológico em um ou mais alunos e pode envolver:
1. Gozação;
2. Isolamento social;
3. Ameaça;
4. Intimidação;
5. Perseguição;
6. Violência física;
7. Furto;
8. Assédio sexual ou racial;
9. Humilhação em público; ou
10. Destruição de propriedade.
8) Projeto de lei 350/2007 – No Brasil, também sentimos uma mobilização da sociedade para lidar com o fenômeno. Em São Paulo, a Assembléia Legislativa chegou a aprovar em setembro de 2007 o projeto de lei 350/2007 que instituía o Programa de Combate ao Bullying. O projeto, que foi alvo de veto5 em outubro do mesmo ano, definia e classificava a conduta, bem como obrigaria as escolas públicas e privadas a adotarem medidas preventivas para combatê-la. Apesar de o programa estadual anti-bullying não ter sido aprovado, há diversas organizações e campanhas6 que se ocupam da prevenção e combate do problema.
9) Na ausência de lei específica que tipifique bullying, é possível punir algumas das condutas de bullying valendo-se dos tipos penais existentes (e.g. ameaça, lesão corporal, assédio sexual, injúria, furto etc.). Vale lembrar que como, em regra, as condutas abrangidas pelo bullying são praticadas por menores de idade, elas estão sujeitas ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.690/90).
10) Em relação à tradução do termo, podemos afirmar que, até o presente, ela tem sido dada pelo empréstimo lexical do inglês, pois não só os estudos e publicações na área de psicologia e medicina em português tendem a utilizar o lexema em inglês7 , como também os da área jurídica. O próprio projeto de lei 350/2007 emprega o termo em língua inglesa.
11) Termos relacionados:
a) bullied – pessoa vítima de bullying
b) bullycide8 – suicídio cometido por vítima de bullying
c) cyberbullyingbullying cometido pela internet
d) school bullyingbullying escolar
e) workplace bullyingbullying praticado no local de trabalho

CYBERBULLYING OU BULLYING VIRTUAL - AGRESSÃO VIRTUAL ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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Agressão marcante

O bullying, a violência física e psicológica entre crianças e adolescentes nas escolas, também ocorre na internet. Pesquisadora afirma que a agressão virtual pode até ser mais grave que a real
Bullying é o nome técnico para uma forma específica de violência disseminada nas escolas do mundo todo. A prática vai desde os tapas de um grandão num garoto mais fraco durante o recreio ao uso de apelidos maldosos para chamar os colegas. A pesquisadora e educadora Cleo Fante, autora do livro Fenômeno Bullying, acredita que as agressões escolares não só estão mais freqüentes como também se espalharam pela internet e pelos celulares.
O bullying tem crescido nos últimos anos?
Sim, o fenômeno vem crescendo em todo o mundo. Quando iniciei os estudos sobre o tema, em 2000, a média mundial era de 7% a 24% de envolvidos. Hoje, a média é de 5% a 35%. No Brasil, não é diferente, os índices são elevados. Em nossos estudos, com um grupo de 2000 alunos, na região de S. José do Rio Preto, encontramos 49% de envolvidos. Desses, 22% foram considerados vítimas, 15% agressores e 12% vítimas agressoras (aquelas que reproduzem os maus-tratos recebidos). Caso as escolas não adotem medidas preventivas, o fenômeno pode expandir cada vez mais. Isso se justifica pelo fato de que muitas vítimas reproduzem os maus-tratos sofridos. Muitos agressores também acabam se tornando vítimas, num ciclo vicioso de vitimização.
Por que o bullying é tão comum?
Realmente o bullying é praticado em 100% das escolas de todo o mundo. Na maioria das vezes, ele é visto como brincadeira própria do amadurecimento da criança. Devido a essa interpretação equivocada é que a prática vem se alastrando cada vez mais. Por outro lado, não devemos generalizar e creditar ao bullying todas as situações que ocorrem dentro e fora da escola, ou de forma virtual. Primeiramente, temos que conhecer o fenômeno e saber diferenciá-lo das brincadeiras próprias da idade.
E o cyberbullying, a versão virtual do bullying? Acontece muito?
É difícil quantificar essa forma de violência, pois a todo momento alguém é vítima de cyberbullying no mundo. Isso se justifica pela facilidade de acesso às ferramentas disponíveis nos modernos meios de comunicação, especialmente internet e celulares. As tecnologias estão cada vez mais sofisticadas, o que facilita a proliferação do fenômeno e dificulta a identificação dos autores.
A internet (por meio de messenger, e-mail, Orkut) possibilita que as agressões sejam feitas anonimamente, ou que o praticante de bullying esconda sua identidade com apelidos. Isso faz com que eles se sintam mais livres para importunar os outros?
Sim, a forma virtual é mais fácil de ser empregada do que as demais (física, verbal, sexual, material, psicológica), pois basta um toque na tecla “enviar” para que os ataques se tornem reais. Tudo pode ser feito de forma anônima. Na escola, a identificação é mais fácil.
As conseqüências do bullying virtual podem ser tão graves quanto às do bullying escolar?
Sem dúvida. Dependendo do grau de intensidade, as conseqüências podem incidir na saúde física, mental e na aprendizagem. Na Inglaterra, essa forma de praticar bullying foi responsável pelo suicídio de alguns adolescentes. Se na “vida real”, onde os agressores são identificados, é difícil dar um basta às situações de maus-tratos, imagine no espaço virtual, onde difamações, ameaças, intrigas e fofocas são espalhadas em rede mundial.
A vítima típica do bullying escolar é a mesma do cyberbullying?
Nem sempre. Muitos alunos que não possuem perfil de “bode expiatório” estão sendo alvos, além de professores, coordenadores e diretores de escolas. Qualquer um de nós pode se tornar vítima de ataques virtuais e se deparar com fotografias montadas, piadinhas, comentários sexistas ou racistas sobre nossa própria intimidade.
Existem maneiras de os pais perceberem se o filho é vítima ou até praticante do bullying virtual?
Recomendo que os pais fiquem atentos quanto ao comportamento dos filhos, durante e após o uso dos computadores e dos aparelhos de comunicação fixos e móveis. É necessário dialogar abertamente e refletir sobre o uso irresponsável dessas tecnologias de informação e comunicação.
Como se deve resolver o problema?
A escola, muitas vezes, não é o palco direto dessa forma de ataque, mas é um espaço que favorece a continuidade dos maus-tratos. Nesse sentido, recomendo que especialistas no assunto discutam com os profissionais da escola e com os alunos, encontrando maneiras de prevenir o bullying em suas diversas formas. O objetivo é melhorar a qualidade das relações pessoais e de ensino e aprendizagem.

ASTRO DO FUTEBOL AJUDA ALUNO VÍTIMA DE BULLYING NA INGLATERRA

Mario Balotelli levou o estudante para uma reunião com direção da escola.
Segundo o 'The Sun', italiano de origem ganesa atua contra bullying.

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Mario Balotelli é italiano de origem ganesa e joga no Manchester City  (Foto: Reuters)
Mario Balotelli é italiano de origem ganesa e joga
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O jogador de futebol Mario Balotelli ajudou um jovem estudante inglês a deixar de ser vítima de bullying em sua escola, segundo noticiou nesta terça-feira o diário britânico “The Sun”. De acordo com o jornal, Balotelli, que atua no Manchester City, deva autógrafos para torcedores após o treino de sua equipe quando perguntou ao garoto, que estava acompanhado pela mãe, se ele não deveria estar na escola naquele horário.

O menino respondeu que não foi à aula porque vinha sendo perseguido pelos colegas. Mario levou o estudante e a mãe dele em seu carro até a escola e exigiu uma reunião com o diretor do colégio. De acordo com o jornal, Balotelli pediu ainda ao menino que ele identificasse seus perseguidores e que todos se cumprimentassem. Uma fonte disse que o jogador italiano de origem ganesa se importa muito com assuntos relacionados a bullying.
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