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quarta-feira, 1 de junho de 2011

CAMPANHA ANTI-BULLYING JUVENIL

Com o início de mais um novo ano escolar no Reino Unido lançam uma campanha de sensibilização contra o "Bullying" entre as camadas juvenis,Deico este texto para os Barrosões no Reino Unido e assim também alertar este problema para além fronteiras que em Portugal tambem existe por muitas vezes e ignorado este problema.

O QUE É "BULLYING"?
O termo inglês "BULLYING" compreende todas as formas de atitudes agressivas, provocadoras,intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre estudantes e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:

Chamar nomes, , Ofender, Gozar, Humilhar, Fazer sofrer, Discriminar, Excluir, Isolar, Ignorar, Intimidar, Perseguir, Assediar, Aterrorizar, Amedrontar, Tiranizar, Dominar, Agredir, Bater, Chutar, Empurrar, Ferir, Roubar, Quebrar pertences, Ameaçar.

O e-bullying é a adaptação para o mundo virtual ou electrónico do bullying. Abusar psicológicamente as vitimas através de e-mails ou mensagens de texto nos telemóveis.

ONDE O BULLYING OCORRE?
O BULLYING é um problema encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição (primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana).

COMO SE ENVOLVEM COM O BULLYING?
Seja qual for a actuação de cada aluno, algumas características podem ser destacadas, como relacionadas aos papeis que venham a representar:

- Alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem BULLYING;
- Alvos/autores de Bullying - são os alunos que ora sofrem, ora praticam BULLYING;
- Autores de Bullying - são os alunos que só praticam BULLYING;
- Testemunhas de Bullying - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.

OS AUTORES
São indivíduos que têm pouca empatia.
Freqüentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros.
Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo.
Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.
OS ALVOS
São pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as consequências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si.
São, geralmente, pouco sociáveis.
Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda.
São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo.
A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento.
Alguns crêem ser merecedores do que lhes é imposto.
Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos.
Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças.
Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.
AS TESTEMUNHAS
As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas".
Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer.
Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores.
Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente.




PORQUE ACONTECE?
Geralmente, os autores de Bullying, procuram pessoas que tenham alguma característica que sirva de foco para suas agressões. Assim, é comum eles abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade, baixa estatura, deficiência física, ou outros aspectos culturais, étnicos ou religiosos. O que se verifica é que essas crianças são alvos mais visados e tornam-se mais vulneráveis ao Bullying, por possuírem algumas dessas características específicas.

Mas, o fato de sofrer Bullying não é culpa da vítima, pois ninguém pode ser responsabilizado por ser diferente!...

Na verdade, a diferença é apenas o pretexto para que o agressor satisfaça uma necessidade que é dele mesmo: a de agredir.

Tanto os pais, quanto as escolas, devem ajudar as crianças a lidarem com as diferenças, procurando questionar e trabalhar seus preconceitos. E uma das boas maneiras de se lidar com isso é promovendo debates, nos quais os jovens possam tomar consciência dessas questões e confrontar suas idéias com a de outros jovens.



COMO ACONTECE?
É comum que as crianças passem por situações na vida, em que se sintam fragilizadas e em decorrência disso tornem-se temporariamente agressivas. Assim, o nascimento de um novo bebê na família, a separação dos pais ou a perda de algum parente próximo podem ser motivo para a mudança repentina no comportamento da criança. No entanto, normalmente, essa "tempestade" aos poucos vai passando e volta a "calmaria".

Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas crianças apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente. Parecem estar sempre provocando situações de briga.

Eis alguns motivos para que essas crianças se tornem agressores crônicos, possíveis autores de Bullying.

Porque foram mal acostumadas e por isso esperam que todo mundo faça todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens.
Gostam de experimentar a sensação de poder.
Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de relacionamento.
Sentem-se inseguras e inadequadas.
Sofrem intimidações ou são tratados como bodes expiatórios em suas casas.
Já foram vítimas de algum tipo de abuso.
São freqüentemente humilhadas pelos adultos.
Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas atividades.
Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de punição. Torna-se urgente dar assistência a elas, para que se possa interromper esse ciclo de violência que vai se instalando em suas vidas.



COMO IDÊNTIFICAR AS VITIMAS?
Indicadores de estar sendo alvo de Bullying:

Demonstrar falta de vontade de ir à escola.
Sentir-se mal perto da hora de sair de casa.
Pedir para trocar de escola.
Revelar medo de ir ou voltar da escola.
Pedir sempre para ser levado à escola.
Mudar frequentemente o trajeto entre a casa e a escola.
Apresentar baixo rendimento escolar.
Voltar da escola, repetidamente, com roupas ou livros rasgados.
Chegar muitas vezes em casa com feridas inexplicáveis.
Tornar-se uma pessoa fechada.
Parecer angustiado, ansioso, deprimido.
Apresentar manifestações de baixa auto-estima.
Ter pesadelos frequentes, chegando a gritar "socorro" ou "me deixa" durante o sono.
"Perder", repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.
Pedir sempre mais dinheiro ou começar a tirar dinheiro da família.
Evitar falar sobre o que está acontecendo, ou dar desculpas pouco convincentes para tudo.
Tentar ou cometer suicídio.
Se seu filho(a), apresenta alguns dos sinais descritos acima, pode ser que ele(a) esteja sendo alvo de Bullying.

Tente conversar com ele sobre o assunto e, caso ele confirme sua suspeita, procure o professor e/ou a direção da escola para ajudarem a solucionar o problema.

Não exija dele o que ele não se sinta capaz de realizar!
Não o culpe pelo que está acontecendo!
Elogie sua atitude de relatar o que o está atormentando!


CONHECE OS AUTORES DE BULLYING?

Se você for informado de que seu(a) filho(a) é um(a) autor(a) de Bullying, converse:

Saiba que ele(a) está precisando de ajuda.
Não tente ignorar a situação, nem procure fazer de conta que está tudo bem.
Procure manter a calma e controlar sua própria agressividade ao falar com ele(a).
Mostre que a violência deve ser sempre evitada.
Não o(a) agrida, nem o(a) intimide; isso só iria tornar a situação ainda pior.
Mostre que você sabe o que está acontecendo, mas procure demonstrar que você o(a) ama, apesar de não aprovar esse seu comportamento.
Converse com ele(a): procure saber porque ele(a) está agindo assim e o que poderia ser feito para ajudá-lo(a).
Garanta a ele(a) que você quer ajudá-lo(a) e que vai buscar alguma maneira de fazer isso.
Tente identificar algum problema atual que possa estar desencadeando esse tipo de comportamento. Nesse caso, ajude-o(a) a sair disso.
Com o consentimento dele, entre em contato com a escola; converse com professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo(a) a compreender a situação.
Dê orientações e limites firmes, capazes de ajudá-lo(a) a controlar seu comportamento.
Procure auxiliá-lo(a) a encontrar meios não agressivos para expressar suas insatisfações.
Encoraje-o(a) a pedir desculpas ao colega que ele(a) agrediu, seja pessoalmente ou por carta.
Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele(a) se destaque e que venha a melhorar sua auto-estima.
Procure criar situações em que ele(a) possa se sair bem, elogiando-o(a) sempre que isso ocorrer.

3 comentários:

  1. Um absurdo que acontece nos dias de hoje, e que causa traumas irreparáveis. Medidas + sérias deveriam ser tomadas.

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  2. Exatamente. Parece que algumas pessoas preferem ignorar isso, ao invés de priorizar o combate de um fenômeno que está destruindo a vida de muitas pessoas

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